Venho me sentido estranha.
Como se eu não fosse daqui, como se nunca tivesse estado aqui.
Esse monte de pessoas falando na minha cabeça, pra eu mudar.
Será que elas não percebem que quanto mais elas falam, menos eu me importo? Dizem pra eu voltar a ser o que eu era antes. Me diz, como eu era?
É tão relativo, eu sempre fui a mesma.
Só venho estado mais reservada conforme o tempo vem passando.
E eu nem me importo mais, afinal, eu sempre tive esse outro lado de mim, aqui dentro, pensando silenciosamente.
Ainda é silencioso, ainda é persistente.
Eu só decidi amenizar aquela coisa de mostrar tudo o que eu sinto, e falar tudo o que eu penso.
Joguei fora aquela mania de falar duas vezes antes de pensar.
Joguei fora aquela coisa de não saber o que falar quando preciso, e falar desesperadamente quando não é necessário.
Acho que aquilo sim não me pertencia, afinal eu me lembro muito bem de quando eu era criança, eu, sempre quieta, num canto observando, mas, com o tempo a gente muda. Muda sabendo que não é assim, que não podemos mudar simplesmente;
E sabendo que há algo de errado. É assim mesmo, de uns tempos pra cá tudo vem mudando.
Se bem que eu levo em consideração que na minha infância tudo era mais fácil. Eu acho que na vida de todo mundo foi assim.
Ligando os fatos, eu só acho que é mais fácil você ser uma criança reservada do que uma jovem-idosa ligada à essa merda de mundo moderno de hoje em dia, e não falar nada.
E sim tudo, tudo o que você não quer dizer.
Distorcendo as palavras, pra que elas pareçam ser mais interessante pras pessoas, do que pra você mesmo.
Eu decidi voltar a ser aquela criança que pensava, calculadamente, milímetro por milímetro antes de agir, que mesmo sorrindo e correndo pelos cantos, sempre se escondia pra pensar de vez em sempre.
Parei de ser o que eu, realmente, não era.
Uma pessoa, com ideias fixas na mente, que podem sim serem concretizadas, mas que estão paralisadas pelo medo, pelo ódio, e por toda essa merda que nos cerca.
Vai ver, no fim, é assim.
Decidimos parar de sentir fome de viver, e começamos a pensar em toda aquelas coisas idiotas, que sempre soubemos que eram idiotas, e nos arrependemos.
Tão amargamente, que preferimos nos calar do que mover um músculo insignificante que temos debaixo dessa nossa língua, grande, mole e sem cérebro.
Eu sei que na verdade, tudo o que queremos falar não precisa, necessariamente, ser dito.
/ Vai ver, ser reservada assim, não seja tão ruim.
Como se eu não fosse daqui, como se nunca tivesse estado aqui.
Esse monte de pessoas falando na minha cabeça, pra eu mudar.
Será que elas não percebem que quanto mais elas falam, menos eu me importo? Dizem pra eu voltar a ser o que eu era antes. Me diz, como eu era?
É tão relativo, eu sempre fui a mesma.
Só venho estado mais reservada conforme o tempo vem passando.
E eu nem me importo mais, afinal, eu sempre tive esse outro lado de mim, aqui dentro, pensando silenciosamente.
Ainda é silencioso, ainda é persistente.
Eu só decidi amenizar aquela coisa de mostrar tudo o que eu sinto, e falar tudo o que eu penso.
Joguei fora aquela mania de falar duas vezes antes de pensar.
Joguei fora aquela coisa de não saber o que falar quando preciso, e falar desesperadamente quando não é necessário.
Acho que aquilo sim não me pertencia, afinal eu me lembro muito bem de quando eu era criança, eu, sempre quieta, num canto observando, mas, com o tempo a gente muda. Muda sabendo que não é assim, que não podemos mudar simplesmente;
E sabendo que há algo de errado. É assim mesmo, de uns tempos pra cá tudo vem mudando.
Se bem que eu levo em consideração que na minha infância tudo era mais fácil. Eu acho que na vida de todo mundo foi assim.
Ligando os fatos, eu só acho que é mais fácil você ser uma criança reservada do que uma jovem-idosa ligada à essa merda de mundo moderno de hoje em dia, e não falar nada.
E sim tudo, tudo o que você não quer dizer.
Distorcendo as palavras, pra que elas pareçam ser mais interessante pras pessoas, do que pra você mesmo.
Eu decidi voltar a ser aquela criança que pensava, calculadamente, milímetro por milímetro antes de agir, que mesmo sorrindo e correndo pelos cantos, sempre se escondia pra pensar de vez em sempre.
Parei de ser o que eu, realmente, não era.
Uma pessoa, com ideias fixas na mente, que podem sim serem concretizadas, mas que estão paralisadas pelo medo, pelo ódio, e por toda essa merda que nos cerca.
Vai ver, no fim, é assim.
Decidimos parar de sentir fome de viver, e começamos a pensar em toda aquelas coisas idiotas, que sempre soubemos que eram idiotas, e nos arrependemos.
Tão amargamente, que preferimos nos calar do que mover um músculo insignificante que temos debaixo dessa nossa língua, grande, mole e sem cérebro.
Eu sei que na verdade, tudo o que queremos falar não precisa, necessariamente, ser dito.
/ Vai ver, ser reservada assim, não seja tão ruim.
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